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domingo, 18 de abril de 2010

“Bom dia, seu Zé. Tem bom senso pra vender?”



Infelizmente não. O bom senso não pode ser comprado.


A insensatez virou regra! Deparamo-nos rotineiramente com pessoas cada vez mais alienadas pela própria individualidade, que não mais conseguem estabelecer o limite da circunspecção nas próprias atitudes ou que, sequer, possuem sensibilidade para relativizar os fatos. Em um mundo contaminado por um vazio angustiante, a tendência é que as pessoas analisem os fatos a partir de um único referencial que, em geral, é moldado pelo senso comum ou está contaminado pelos preconceitos mais escusos.

Muitas pessoas acreditam que o bom senso é adquirido exclusivamente no berço. Concordo em partes, descarto a exclusividade. Acredito que ele pode, sim, ser construído a partir de uma intrépida humanização. Esta, sustentada pelos mais veementes pilares da humildade, onde se é possível aprender com os próprios erros.

O problema é que o senso de humanidade distancia-se a passos largos dos seres humanos. Raros são os que se colocam no lugar do outro em busca de uma melhor visualização da situação. Agem e reagem de acordo com as mais profundas entranhas do individualismo, desconhecem ou não se importam com o potencial ofensivo de uma atitude impensada. Talvez esta seja mais uma das explicações para o desaparecimento progressivo do bom senso – que figura no rol das mais importantes virtudes que o ser humano pode possuir.

Peço-lhe encarecidamente que não se espante se o bom senso falecer repentinamente, pois não deve ser fácil para ele aturar tamanha petulância tão perto do fim. Também não espere por uma aglomeração no funeral, pois serão poucos os que, de fato, o conheceram bem – isso sem contar os que nem perceberão que ele partiu.




Não deixe de contribuir com o seu comentário. Qual é a sua visão sobre o bom senso? Obrigado.

domingo, 11 de abril de 2010

Um brinde ao famigerado falso moralismo.




O que explicaria este falso moralismo gritante do qual o mundo está eivado? A triste realidade é que ele angaria cada vez mais adeptos. Estes parecem seres despersonalizados, com extrema carência do verdadeiro e necessário discernimento, evidentemente moldados para uma melhor aderência ao também conhecido mundo das aparências.

As pessoas ainda não se deram conta de que o preço para atuar neste mundo é bastante caro, pois precisam abrir mão dos seus referenciais, dos seus verdadeiros referenciais. Tornam-se escravas de ideias politicamente corretas, meras repetidoras de pensamentos alheios e, muitas vezes, desconhecem o verdadeiro alcance do que defendem – e fazem exatamente o oposto.

Qual a vantagem em querer parecer perfeito quando se é, por natureza, imperfeito? A falibilidade é fundamental para o nosso aperfeiçoamento como seres humanos. O endeusamento encrustado na cabeça de muitos é, por vezes, o grande foco centralizador dos demais problemas, tendo em vista que essas pessoas não se permitem errar e ficam à beira de um colapso quando são contrariadas. As conseqüências são desoladoras...

Encontramos ótimos atores na esfera social, mas que são péssimos em cuidar do seu próprio eu. Sabem por quê? Pois simplesmente não existe “eu”, mas sim um imenso vácuo existencial, uma vez que aquilo que demonstram ser, não corresponde verdadeiramente ao que são. Talvez isso explique a devassidão moral na qual o mundo se encontra, pois, com pessoas cada vez mais perdidas e especializadas em exteriorizar superficialidade, definitivamente não há possibilidade de se construir a solidez moral tão idealizada pelos sensatos.



Contribua com o seu comentário! Obrigado.

sábado, 10 de abril de 2010

Mas por que verdades despretensiosas?

Verdades despretensiosas, pois são as minhas singelas verdades. Simplesmente o meu ponto de vista sobre determinados temas. Não possuo nenhuma pretensão de impor ideias. Expô-las-ei de modo que possamos debatê-las e, quem sabe, aprimorá-las ou, até mesmo, descartá-las. 
Se nem mesmo as verdades científicas são absolutas, o que me faria pensar que as minhas verdades seriam? O meu objetivo neste blog consiste em proporcionar uma discussão saudável e, se possível, uma boa reflexão. 

Sejam bem-vindos.